quinta-feira, 7 de junho de 2007

Para a Tutu.

Ainda me assusto
Com teus olhos profundos
Que conseguem me decifrar
Tento esconder minhas mentiras
Minhas que sinto incendiar.

Dentro de mim há dúvidas
Dos teus olhos cor púrpura
Que insistem em me olhar.

Quando sorrio de nervoso
Finjo não ter medo da saudade
Que logo bate
Quando tu se vai.

Na frieza da noite solitária
Te encontro através de uma senha
Que digito na minha mente
E te dou um "oi" sem me preocupar.

Mesmo distante e com o tempo afastada
Ainda fujo da minha verdade
Que tu insiste em me mostrar.

E teus olhos já não tão claros,
não mais me deixam chorar.


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