segunda-feira, 10 de março de 2008

Para minha mãe e da minha mãe para o câncer

A mente dói
A espera é aflita
Os olhos pesam
O estômago embrulha.

Será assim todos os dias?
De uma caminhante sem guia
Que vive numa agonia
Doida pra gritar.

O que fazer com a culpa
Soturna de olhos fechados
Que sem nenhum desembaraço
Me pega a sufocar

E as escolhas serão acertos
Mas que horas são estas?
Que tu resolveu chegar!

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