A mente dói
A espera é aflita
Os olhos pesam
O estômago embrulha.
Será assim todos os dias?
De uma caminhante sem guia
Que vive numa agonia
Doida pra gritar.
O que fazer com a culpa
Soturna de olhos fechados
Que sem nenhum desembaraço
Me pega a sufocar
E as escolhas serão acertos
Mas que horas são estas?
Que tu resolveu chegar!
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