sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Papel em branco
Possibilidades restritas
Nossa história já veio escrita.

Somos comandados com poucas chances de espontaneidade.
Sabemos a linha a seguir
Ai! de quem olhar a esquerda.
Mil anos de castigo no quarto escuro.

Ainda bem que existe a visão periférica
Que me permite te ver.

De repente as amarras se soltam
Do nada, sem que estejamos prontos
Olho para os dois lados
E nenhum me agrada.
O que parecia tão distante
Agora é tão sem sal.

Volto aos preceitos
Encaro a realidade
te vejo ali
tao perto do que um dia quiseram pra mim.

Papel em branco que eu desenho colorido
Acreditando que a criatividade é minha.

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