Horas calmas
Tempo de sossego
É quando olho para o infinito
E não sinto apego.
Desconheço o futuro
Tão incerto quanto o dinheiro no meu bolso
Já não tenho medo do teu rosto
Que tanto desconheço.
Conto horas para a meia noite
Me desligo às onze
E já não mais te tenho.
O infinito é a esperança
Que comigo me acompanha
Como um ônibus na encruzilhada
Esperando a minha vez.
03/04/07
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