Falar que o filme Cisne Negro é maravilhoso, é pouco. Este é um filme que só toca as pessoas sensíveis, mas principalmente as mulheres que foram criadas somente pela mãe. Apesar da sutileza com que algumas situações foram tratadas, quem passou por isto percebe que o bom tom está longe de regrar esta relação conturbada e que está sempre no limite do amor , ódio e culpa.
Quem em sã consciência, fora de uma sala terapêutica admite que muitas vezes odiou a própria mãe sem sentir uma culpa enorme, que os pensamentos adolescentes fazem com que esquecemos que a vida é assim desde que nascemos é um eterno corte do cordão umbilical?
O filme mostra a libertação de uma jovem que consegue não só cortar este cordão, mas como também crescer como pessoa, através de um desafio na sua profissão. Ela é bailarina, mas poderia ser médica, policial, pedreira, administradora, doméstica. O balé proporcionou ao filme, uma linguagem poética sem ser aquela história arrastada, que chega ser cansativo de tão enrolado, como alguns filmes do gênero parecem ter como regra. Ao contrário, o Cisne Negro consegue contar em duas horas um pouco de cada nuance, de maneira intensa em que nenhuma cena é um desperdício para o telespectador.
Para nós mulheres que crescemos com nossas mães, tentando não nos sentir culpadas pelo nosso sucesso, atendendo expectativas infundadas, cobranças que só as mais inteligentes entendem, o filme é uma libertação individual. Onde qualquer uma de nós pode assumir sua personalidade, sua sorte, sua história e seu futuro com promessa de surpresas e desafios que conseguiremos encarar. Em um dos diálogos o mentor diz a Nina que o seu inimigo estava dentro dela. É a verdade absoluta, nos libertar das escolhas dos outros é a mais difícil escolha e a mais importante para se ser feliz.
Quando nasce o Cisne Negro, o cisne branco morre. Não precisa ser assim, aliás, temos que ser capazes de assumir vários papéis. Mas o filme era poético, sublime, e para Nina ser livre, ela teve que matar seu cisne branco, assim como muitas de nós passamos a vida inteira tentando esconder nosso cisne negro.
Mas de qualquer maneira, ver na tela o crescimento daquela mulher, me faz refletir sobre a responsabilidade de ser mãe e principalmente, a me preparar para o dia em que a minha Nina, girará e abrirá suas lindas asas negras, prontas para voar para longe. Espero que meus olhos úmidos carreguem a esperança de que um dia ela irá visitar e eu tenha passado a ela, a coragem de ser quem é, seja com asas brancas, negras, azuis, vermelhas...
Quem em sã consciência, fora de uma sala terapêutica admite que muitas vezes odiou a própria mãe sem sentir uma culpa enorme, que os pensamentos adolescentes fazem com que esquecemos que a vida é assim desde que nascemos é um eterno corte do cordão umbilical?
O filme mostra a libertação de uma jovem que consegue não só cortar este cordão, mas como também crescer como pessoa, através de um desafio na sua profissão. Ela é bailarina, mas poderia ser médica, policial, pedreira, administradora, doméstica. O balé proporcionou ao filme, uma linguagem poética sem ser aquela história arrastada, que chega ser cansativo de tão enrolado, como alguns filmes do gênero parecem ter como regra. Ao contrário, o Cisne Negro consegue contar em duas horas um pouco de cada nuance, de maneira intensa em que nenhuma cena é um desperdício para o telespectador.
Para nós mulheres que crescemos com nossas mães, tentando não nos sentir culpadas pelo nosso sucesso, atendendo expectativas infundadas, cobranças que só as mais inteligentes entendem, o filme é uma libertação individual. Onde qualquer uma de nós pode assumir sua personalidade, sua sorte, sua história e seu futuro com promessa de surpresas e desafios que conseguiremos encarar. Em um dos diálogos o mentor diz a Nina que o seu inimigo estava dentro dela. É a verdade absoluta, nos libertar das escolhas dos outros é a mais difícil escolha e a mais importante para se ser feliz.
Quando nasce o Cisne Negro, o cisne branco morre. Não precisa ser assim, aliás, temos que ser capazes de assumir vários papéis. Mas o filme era poético, sublime, e para Nina ser livre, ela teve que matar seu cisne branco, assim como muitas de nós passamos a vida inteira tentando esconder nosso cisne negro.
Mas de qualquer maneira, ver na tela o crescimento daquela mulher, me faz refletir sobre a responsabilidade de ser mãe e principalmente, a me preparar para o dia em que a minha Nina, girará e abrirá suas lindas asas negras, prontas para voar para longe. Espero que meus olhos úmidos carreguem a esperança de que um dia ela irá visitar e eu tenha passado a ela, a coragem de ser quem é, seja com asas brancas, negras, azuis, vermelhas...
2 comentários:
tô louco pra assistir...
Muito pertinente a sua reflexão sobre Cisne Negro, O Melhor Filme que Já Assisti Na Minha Vida!!! Acho que toda mulher com um mínimo de sensibilidade sentiu isso também, essa libertação que não é só em relação à dominação da mãe, mas a todo o resto e principalmente o desabrochar da própria personalidade, de fazer valer as suas escolhas... De encarar o mundo e mostrar a que se veio. Lindo demais. Já assisti mais de vinte vezes e ainda hoje choro no final. Um abraço pra ti.
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