domingo, 26 de janeiro de 2020

Estúdio dos textos iluminados


No calor da praia sob os meus pés, a leveza de caminhar segura buscando um lugar que é só meu. Como se soubesse que não tem fim e o medo de descobrir o que tem do lado de lá, olhei para dentro de mim para me sentir segura, para ter certeza que o que é mais sagrado está lá intacto. Voltei, busquei o novo, sem medo de estar “indo além da conta”. Não olhei a água, não olhei para trás, apenas ultrapassei as pedras e não tive medo do que encontrei.

Não fiquei me perguntando quem são e nem pedindo aprovação, apenas pisei. Desta vez eram pedras frias, duras, que me conduziram a um espaço branco, limpo e muito confortável. Ali desejei que meus pensamentos fossem conduzidos para a grande tela do otimismo de que havia muito a ser dito e assim foi, o que estava dentro de mim passou para a tela e eu tive certeza que podia voltar com os temas que quero abraçar. 

Tive muita confiança que fiz o que tinha que ser feito por hora, um lugar só meu onde posso me refugiar.

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