No calor da praia sob os meus pés, a leveza de caminhar segura buscando um lugar que é só meu. Como se soubesse que
não tem fim e o medo de descobrir o que tem do lado de lá, olhei para dentro de
mim para me sentir segura, para ter certeza que o que é mais sagrado está lá
intacto. Voltei, busquei o novo, sem medo de estar “indo além da conta”. Não olhei
a água, não olhei para trás, apenas ultrapassei as pedras e não tive medo do
que encontrei.
Não fiquei me perguntando quem
são e nem pedindo aprovação, apenas pisei. Desta vez eram pedras frias, duras, que me conduziram a um espaço branco, limpo e muito confortável. Ali desejei
que meus pensamentos fossem conduzidos para a grande tela do otimismo de que
havia muito a ser dito e assim foi, o que estava dentro de mim passou para a
tela e eu tive certeza que podia voltar com os temas que quero abraçar.
Tive
muita confiança que fiz o que tinha que ser feito por hora, um lugar só meu
onde posso me refugiar.
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