Nas horas que recordo
De um tempo sem perdão
Só a perda me dá medo
E o ano...um tufão.
Só a calma me norteia
Pelas sementes que só vejo
Andando pela casa em um só tempo.
E eu...um pensamento.
O mundo gira lá fora
E eu aqui...sem multidão.
Eu e o violão
Sem conversa, sem perdão.
E a dor do gostar
Não é maior que o prazer de dizer com tanto querer
Que me faz bem esse anoitecer.
E fora das horas do ponteiro
Só um feijão inteiro
É a refeição de um tropeiro nas horas de um feriadão.
Eu de novo no meu mundo
Esqueço daqueles minutos
Em que tu pedias meu perdão.
(01/09/05)
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