terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Eu olho pra trás e me pergunto o que se pode fazer quando se ama...ou quando se está apaixonada, ou quando simplesmente se gosta.
É estranho como nos doamos por inteiro, como nos iludimos com um futuro bom e promissor.
Mas mesmo assim as pessoas insistem, mesmo sabendo que fulano ou sicrano não tem futuro ao seu lado.
Que por mais que ele ou ela sejam bons de cama, que te façam rir, tem aqueles detalhes que dependendo da situação fazem "A DIFERENÇA".
Isso acontece comigo o tempo todo...a cada relacionamento que passa, vejo atitudes escondidas, comportamentos que eu desaprovava, idéias que eu não concordava.
E ai vem a pergunta mais profunda que alguém pode se fazer quando se trata de relaciomento amoroso: como saber que desta vez será diferente?
Muitos dirão que isso não importa, que o negócio é viver um dia após o outro. Concordo. Mas concordo também, que alguém com 30 anos deva pensar no futuro, deva pensar num amor pra vida toda. "Isso não existe!" dirão alguns. Eu digo: existe sim! O que não existe é perfeição.
Sempre haverão briguinhas, desententimentos...nem que seja com a cor que irá se pintar uma parede...mas tem coisas que tem que ser parelhas, como a ambição, o caratér, os objetivos, e principalmente o amor...sem esse não há sábado de futebol que resista a um entendimento feminino...hehe...
Passando por vários relacionamentos, percebi que tem uma hora que a criatura tem que se entregar. E isso dá medo...medo de ser rejeitado, medo da insegurança (por que ela também afasta), medo de se mostrar e não agradar, medos, medos, medos. Por isso muitos não entram de cabeça e se iludem estar no controle da situação, no controle do relacionamento. É sempre bom pensar que o outro gosta mais de você, dá um certo "gostinho".
Mas a verdade é que para ser feliz tem que se saber o que se quer. Meio passo para achar alguém e reconhecer neste alguém as características suportaveis na velhice...porque sim, todos ficaremos com rugas, tetas no chão, barriga (tá, isso eu já tenho), falta de libido, noites mal dormidas, depressão pós churrasco, essas coisas...enfim, saber o que se quer e ter um baita tesão ajudam bastante. Enxergar no outro uma parceria, onde a via seja de duas mãos.
O medo de se entregar vai continuar ali, mas com o tempo, ele vai diminuindo, ou se escondendo em uma parte do nosso cérebro que só acessaremos o dia que o relacionamento acabar, ou o dia em que a morte nos separar, se é que neste dia acessaremos medos e não saudades dos dias maravilhosos que passamos aprendendo a ser companheiro de alguém que amamos, ou dos dias em que tivemos certeza que vale a pena estudar, trabalhar, ter filhos ...
Amar é algo maravilhoso! E ser amado melhor ainda. :)

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