Ainda há tempo
De salvar nossos dias
De preservar nossas vidas
De esquecer nossas brigas.
Queria poder dizer
Que minha consciência sofre
Que minha boca morde
O gosto amargo de sofrer.
Que há algo escondido
Perdido entre a realidade
No claustro da esccuridão
Querendo esperança para nos salvar.
Levar ao longe a falta de crença
A mentira do amor
A realidade da paixão
A loucura dessa relação.
Esse talvez, seja o último lirismo que te dedico.
Lirismo inspirado, reclamado, espantado.
O último lirismo sofrido.
28/06/94
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